Amanhã tenho que ir até a O2 Filmes que fica na região do Ceagesp.
A realidade de ir de transporte público para lá é dura. Moro na zona norte, perto de uma estação de metrô. Então vou até a Vila Madalena de metrô. São cerca de 40 minutos de viagem. 17 estações e uma baldeação. Lá, na avenida Heitor penteado, pego um ônibus que em mais 20 minutos me deixa a duas quadras do meu destino. Duas quadras grandes, estarei na vila leopoldina, região com predominância de galpões enormes. Aí eu penso: vou de carro!
A justificativa de todas as pessoas para tirar o carro da garagem é o péssimo sistema de transporte de São Paulo. Mas, a justificativa para não tirar o carro da garagem é muito maior.
Há duas semanas tive que fazer esse trajeto, uma sexta -feira 6 da tarde. Me esperavam para um teste, e eu precisava chegar logo lá. Fui de carro. Cheguei a tempo e sem estresse, pois não utilizei o caminho óbvio, nem o mais rápido. Costurei a cidade por várias regiões para chegar lá.
A volta foi a mesma coisa. Cheguei em casa as 10, uma hora e meia de trânsito depois.
A sensação de "não poder fazer nada", sentado no carro, olhando a rua e as motos que passam.
É pra isso que criamos essa modernidade, isso é evolução?
Evolução pra mim é aceitar que só temos a opção de fazer melhor, deixando o carro em casa, procurando alternativas reais e construtivas de mudar.
Tirar o carro da garagem é fácil demais. Amanhã o carro fica na garagem.
Aliás, que tal deixar o carro na garagem o dia todo no dia do seu rodízio? O meu é na quinta.
Que tal em vez de comprar outro carro pra driblar o rodízio, comprar uma bicicleta?
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário